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Todo mundo queria ser um pouco mais bonito, ter um nariz maior ou menor, ou uma boca um pouco diferente, um cabelo melhor. Estão aí os cosméticos que não me deixam mentir, e que tem ganhado uma grande aceitação entre os homens também.
Porém existem coisas muito simples que deixam qualquer pessoa mais atraente, um sorriso já é suficiente, ou mesmo andar em grupo. Isso mesmo, andar em grupo deixa as pessoas mais atraentes. É o que afirma um estudo da Universidade da Califórnia, em San Diego (EUA).
Os cientistas Drew Walker e Edward Vul propuseram que esse efeito advém de três fenômenos cognitivos: a) O sistema visual analisa automaticamente representações do conjunto de rostos apresentados em um grupo, (b) cada membro individual do grupo é classificado pela média do grupo, e (c) a média é atraente.
Sendo assim, esse fenômeno sugere que rostos individuais irão parecer mais atrativos quando apresentados em grupo porque eles ficarão mais similares a média do grupo, o que é mais atrativo que o rosto de cada um isoladamente. Eles testaram essa hipótese em cinco experimentos em que os voluntários classificaram a atratividade dos rostos apresentados isoladamente ou em um grupo com o mesmo sexo, usando apenas fotos.
Isso colabora com a teoria da cheerleader, que diz que quando pessoas, sejam homens ou mulheres, andam em grupos todos parecem mais bonitos do que realmente são, mas sozinhos elas ficam sem muita graça.
Então, sendo assim, tecnicamente há alguns problemas em andar em grupo. Primeiramente se o grupo for feio, todos irão parecer feios. E segundo, se existe alguém muito bonito nesse grupo, que anda com pessoas menos atrativas que ele, certamente ele ficará menos atraente do que verdadeiramente é. Ou seja, ande apenas com amigos bonitos não faça isso.
Contudo devo dizer que essa regra não funciona com todo mundo, principalmente pessoas que são muito atentas como eu. Quando vejo um grupo ao invés de analisar todo o grupo de uma só vez, vou analisando o grupo aos poucos, algumas vezes simplesmente fico analisando somente uma pessoa, e esqueço das outras. Nesse quesito acaba que há alguém mais interessante do que a que escolhi para analisar, mas não percebo porque não analisei todo mundo.
Fonte: Sagepub, Super Interessante