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Ah! A música… O que é? Sinceramente não sei. Você sabe? Alguns conceituam a música da seguinte maneira: forma de arte que se constitui basicamente em combinar sons e ritmo seguindo uma pré-organização ao longo do tempo. Seria simples assim?
Bem, não a compreendo como uma definição tão óbvia, pois nem sempre combinar elementos é tão fácil. Mas apesar de não saber compactar palavras para decifrar o que é a música, devo dizer uma coisa: É algo bom… Bom em que sentido? Deixe-me ver… Talvez essa pergunta seja complicada. Digamos que seja algo bom de acordo com a maneira que você se apropria dela (da música). Ou então devemos optar pelas seguintes palavras: “Se sei não digo, e se digo não sei”, ou seja, deveríamos nos preocupar menos com a explicação e nos entregar ao tal “feeling”.
Sim, aquela maneira de absorver a música como sua, quer dizer, se apropriar dela e deduzir que ela foi feita pra você, reconhecer todo seu caráter místico e mágico, que descrevemos singelamente como sentimento. A música nos agarra de maneira singular e nos faz plural, balança toda nossa estrutura e comportamento (mesmo contra nossa vontade). Ela chega de mansinho, como um sopro ao pé do ouvido, e então penetra nos espaços mais profundos de sua mente. Te segura pelas mãos e o leva a um passeio.
Trata-se de uma mistura de nostalgia, dádiva e tecnologias futurísticas. Provoca um estado de êxtase, o leva ao amor incondicional e ao caos do ódio. A música arquiteta sorrisos, e confecciona lágrimas.
Tantas palavras, entretanto, nenhuma explica de maneira geral o que significa. Pois, cá entre nós, cada um tem uma explicação do que é. E essas possíveis definições caracterizam a música como algo uniforme e disforme ao mesmo tempo, como simples e complexa. A tal construção e desconstrução que alguns dizem. Dentro desse coquetel de palavras e significados a perspectiva do som se apresenta para uns com seu sabor exótico, e para outros com uma degustação excessivamente apimentada.
Ah… A música. Não sei se vocês perceberam, eu tentei, me esforcei para explicar, mas… Não consegui. Cabe a mim, apesar de procurar palavras que fossem adequadas para essa tentativa colossal de definir algo, me sensibilizar com cada nota musical, ou deixar-me seduzir por algum tipo de melodia saliente. Quem sabe depois de um encontro, um jantar e algo mais, eu adquira conhecimento (e experiência) suficiente para imprimir respostas melhores.
Enfim, deixe-me apenas estar com ela, e assim, acredito que poderei saborear os verdadeiros ingredientes que compõe o conceito de Música.
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É não adianta tentar… ninguém nunca me compreende certo mesmo. Posso usar as palavras mais rebuscadas, as mais sutis, as mais simples, ou as mais chulas… continuo a ser sempre incompreendida. Ou compreendida da maneira errada.