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Estava pensando comigo mesmo sobre o pôr do sol. Uma coisa que acontece todos os dias, mas que damos pouca bola para ele. De repente, por algum motivo qualquer, em um dia qualquer, endeusamos o pôr do sol, e passamos a acha-lo uma das maravilhas do mundo.
Mas esse texto não é sobre dar valor as coisas só de vez em quando, é na verdade sobre viajar e conhecer outras centenas e milhares de pores do sol. Percebi que por mais que a gente trabalhe, construa uma família, namore, ou outra coisa assim, o que realmente fica na vida, aquilo que olhamos para trás e temos orgulho, é a nossa jornada. É disso que sentiremos orgulho para contar aos nossos netos.
Não é sobre ter namorado a garota mais linda do colégio, é sobre a jornada e tudo o que foi vivido durante esse namoro. Não é sobre o trabalho que fazemos, é sobre o que passamos para fazê-lo. Não é sobre criar um filho que nos dê orgulho no futuro, é sobre como criamos, e o que passamos para criá-los.
Dentre essa jornada, uma das que mais temos orgulho de contar são as nossas viagens. Não é o destino final que importa, é o que passamos para chegar lá, é o que fizemos lá. É tudo o que vivemos até aqui. Por isso nesse ano tomei uma decisão. Decidi que iria viajar ao menos uma vez no ano, não importa para onde, desde que a jornada seja gratificante. E não, não tenho dinheiro, decidi que primeiro entraria na viagem, e depois resolveria como pagar, mas é claro que para isso exige uma disciplina que aprendi durante toda minha vida.
Foi assim que já viagem para Natal/RN e São Paulo/SP nesse ano com meu próprio dinheiro. Ano que vem já estarei num cruzeiro e também vou para o Rock in Rio. Não sei como, não sei com que dinheiro e nem sei como será. Sei apenas que vou, as questões financeiras depois a gente resolve.
Porque no final o que vai importar é a jornada e a descoberta de outros novos pores do sol.
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Muito bom!