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Comandada por Sérgio Vaz, a recente chamada literatura marginal brasileira, é sem dúvida alguma, uma conexão muito forte estabelecida entre as pessoas de classe baixa e o resto do mundo, expandindo saraus culturais pelo Brasil inteiro.
Sérgio pretende fazer com que a literatura das periferias sejam elevadas a um patamar igual a qualquer outro, e que as culturas Alemã e Brasileira sejam difundidas, assim como a cultura e a literatura no país inteiro, com o principal objetivo de trazer vida para nós.
De acordo com Carlos Souza, um dos organizadores do evento Semana da Literatura Marginal em Berlim, na Alemanha, as ruas, a cultura e o meio urbano devem ter um engajamento político e social muito forte no meio cultural, atraindo assim cada vez mais adeptos e expandindo e maximizando atitudes e forças em toda a América latina e em outros continentes também, como África.
“A literatura da periferia está muito diferente do que era nos anos 70, por exemplo, hoje falamos por nós mesmos, podemos levar esse tipo de leitura para o mundo e correr atrás dos nossos próprios leitores em saraus, bares, redes sociais com repercussões maravilhosas”, afirma Vaz, que tem 25 anos de carreira e oito livros lançados.
Assim como a literatura, a música contida no rap, hip hop, funk, samba e muitos outros gêneros, é vista como uma forma de expressão e de entendimento do cenário urbano e periférico promovendo orgulho do lugar de origem e disseminação perfeita, para que todos tenham vez, voz e principalmente espaço no mundo.
Fonte: Deutsche Welle