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Você realmente precisa escolher entre direita e esquerda?
Esta é uma reflexão sincera e provocadora sobre política, democracia e escolhas.
Será que existe mesmo espaço para ficar em cima do muro? Ou a realidade obriga cada um de nós a se posicionar?
Assim como nos quadrinhos, todo “herói político” precisa de um “vilão”. Mas será que essa narrativa não está limitando a forma como pensamos e votamos?
Prefere ler? Então leia o post em texto.
Link do vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=lnVh2xOtymc
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Por que você precisa escolher entre direita e esquerda?
Muita gente ainda pergunta: “preciso mesmo escolher um lado na política? Não dá para ficar em cima do muro?”
A verdade é que, por mais desconfortável que seja, em algum momento você terá que se posicionar.
Esquerda, direita e centro: o que significam?
Antes de tudo, é importante separar ideias políticas de políticos.
- Direita: valoriza o indivíduo, a liberdade, a propriedade privada e o livre mercado. A ideia é que cada pessoa tenha condições de buscar seu próprio sustento, abrir um negócio e escolher seus caminhos.
- Esquerda: enxerga a sociedade como uma comunidade. Defende programas sociais, serviços públicos universais e uma rede de proteção que garanta saúde, educação e assistência para todos.
- Centro: busca equilibrar os dois lados. O centro gostaria de unir o melhor da esquerda e da direita — programas sociais aliados ao livre mercado. Mas, na prática, muitas vezes soa como neutralidade, o que fragiliza sua força política.
Por que, no fim, você precisa escolher
No cenário político brasileiro, quase sempre a disputa se resume a dois grandes nomes — um de esquerda e outro de direita. Mesmo que exista uma terceira via, as chances reais de vitória acabam ficando polarizadas.
E o que isso significa? Que, mesmo que você vote nulo, em branco ou se abstenha, outra pessoa vai escolher por você. E, no fim, um dos lados será eleito e governará a sua vida pelos próximos quatro anos.
O discurso de “nós contra eles”
Política também se move por narrativas. Assim como nos quadrinhos o Batman só existe porque tem vilões como o Coringa, os políticos precisam de um antagonista.
O discurso é simples: “Ou você vota em mim, o herói, ou escolhe o outro, o vilão.”
Esse “nós contra eles” mobiliza, gera identidade e, principalmente, votos.
Existe espaço para um “capitalismo de esquerda”?
Muita gente sonha com um modelo misto: um capitalismo de esquerda. Um sistema que respeite a liberdade individual e o crescimento econômico, mas sem esquecer do social — saúde, educação, igualdade de oportunidades.
Parece ideal, mas dificilmente ganha força eleitoral, justamente porque não cria o antagonismo necessário para convencer multidões.
No fim das contas…
Você vai ter que escolher. Seja apertando o botão da urna, seja refletindo sobre como viver num país governado pela esquerda ou pela direita.
A grande lição é: não dá para viver apenas reclamando ou se dizendo neutro. Neutralidade, nesse caso, significa deixar que outros decidam por você.
E, claro, é preciso lembrar: sua vida não se resume ao resultado das eleições. Independentemente de quem vencer, você precisa continuar vivendo, criando, trabalhando e construindo a sua própria história.