Morrendo pelo saldo: Rede Globo, cultura e literatura

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Rede Globo

Todos sabem que não é de hoje que a televisão surgiu em nossas vidas. Desde os anos 50 e 60 ela invade casas e mais casas e, com o discurso barato de entretenimento e diversão, acaba conquistando a todos.

Com o passar do tempo isso não mudou em nada, e as propostas que sempre se mantém de pé, agora, começam a desgastar a emissora que tanto trabalhou e se empenhou (principalmente financeiramente) para que todo o conteúdo e programas da mesma, sempre estivessem em alta, agradando a todos, enchendo a cabeça e os olhos de atrativos que não constroem, para que o seu império apenas se elevasse.

Infelizmente, do outro lado da balança, se encontra tudo o que realmente mantém a cabeça, o espírito, a alma vivas, que nutrem o intelecto e proporcionam bem-estar e conhecimento ao mesmo tempo. E o infelizmente da questão é da dura realidade que envolve esse quesito: o da falta de recursos, investimentos, propostas, abertura (principalmente de emissoras) para mostrar a cultura (dança, artesanato, etc) e a literatura que se chocam na parede dura e não tem sequer condições de respirar.

O que nos resta é esperar que o que nos ensina e ajuda de verdade, não mofe na escuridão, que a TV abra espaço para nos afirmar como cidadãos e não pense mais que se assim o fizer, irá se acabar de vez. Acabados estamos nós com tamanho desperdício, porque como dizia Monteiro Lobato: o país é feito de homens e livros, e não de suposições tolas.

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