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Nós, homens, machos alfas, ignorantes e muitas vezes prepotentes, sempre queremos passar uma imagem diferente do que realmente é o sexo masculino. Desde a idade da pedra tentamos ser seres superiores a todos os outros, mas como toda mulher sabe, isso não é verdade.
Somos sim capazes de amar, de sentir dor, de chorar e até mesmo de ser sensível. Qual o homem que nunca ficou naqueles dias? É… Aqueles mesmo que as mulheres odeiam, e nós também. Eu mesmo já chorei assistindo A Grande Família e, como muitas mulheres, choro todas as vezes que assisto um dos melhores filmes que Will Smith foi protagonista: A procura da felicidade.
Mas os homens de modo geral são grandes medrosos. Tem medo do que é diferente, do que nós nunca experimentamos, medo de ousar, de ser diferente. E sabe de quem é a culpa? Da sociedade, que insiste em classificar os homens em apenas dois gêneros: os gordinhos chopperos e os musculosos viciados em academia.
O homem que não se enquadra em nenhuma dessas duas classificações são os nerds, os malucos, os “viados”. Para mim é mais confortável escolher um desses dois gêneros do que ser tachado por esses preconceitos ridículos. Infelizmente é assim que a sociedade funciona: cada um faz o que é mais confortável para si, se aliar ao sistema é mais fácil do que confronta-lo.
E o que é que tem demais em ser diferente? Em gostar do mesmo sexo? Os cristãos, evangélicos e tradicionalistas com certeza vão dizer: “Se Deus fez o homem e a mulher…”. Pode ser que ele fez um para o outro e assim se reproduzirem. E se eu não quiser? Se eu não gostar? E quem pode provar que eu não posso ser diferente? Quem disse que não posso ser feliz?
Não viva na sombra das outras pessoas, seja você, deixe a mascara cair, não se torne modelo para ninguém, estereótipos. Você quer ser só mais um modelo a ser seguido? Você quer só seguir um modelo? Seja feliz, experimente (e se gostar aguente), dê uma oportunidade para o novo, seja homem, mas se quiser seja mulher, nerd, maluco, “viado”. Seja simplesmente você.