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Aprender uma segunda língua nos dias de hoje é quase que uma obrigação. Quem sonha em trabalhar em uma grande empresa ou mesmo criar a sua empresa e a tornar uma empresa grande, precisa ter o conhecimento de ao menos uma segunda e até uma terceira língua.
Só que além de ser uma mão na roda no mercado de trabalho, uma segunda língua pode retardar em até cinco anos um quadro de demência. O estudo, realizado pela Universidade de Edimburgo e pelo Instituto de Ciências Médicas Nizam em Hyderabad (Índia), foi feito com 650 pacientes que sofriam de demência e verificado quando cada um tinha sido diagnosticado com a doença.
Assim eles descobriram que as pessoas que falavam duas línguas ou mais, experimentaram um início mais tardio de Alzheimer, demência vascular e demência frontotemporal. A vantagem bilíngue também é estendida para as pessoas que nunca frequentaram a escola, confirmando que o efeito não é causado por diferenças na educação formal.
Esse é o maior estudo na área ao analisar o impacto bilinguismo com o começo da demência, independente da educação da pessoa, gênero, ocupação e também a cidade ou país onde vive, todos os quais têm sido examinados como potenciais fatores que influenciam o aparecimento da demência.
Os pesquisadores afirmam que ainda é preciso mais estudos para determinar porque isso acontece. Eles acreditam que a diferença entre os sons, palavras, conceitos, estrutura gramatical e normas sociais, constitui uma forma natural de treinamento do cérebro, o que é mais efetivo que qualquer treinamento artificial.
“Essa descoberta do bilinguismo talvez tenha uma influência mais forte na demência do que qualquer droga disponível hoje. Isto faz o estudo da relação entre o bilinguismo e cognição, uma das nossas maiores prioridades”, afirma Thomas Bak, da Universidade de Edimburgo.
É por essas e outras que já aprendi uma segunda língua, tendo no meu currículo duas linguagens e meia, já que meu espanhol não é tão bom assim.
Fonte: Psypost