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Na sexta-feira (17 de Maio) aconteceu em Phoenix, Arizona (EUA), a Intel ISEF 2013 (International Science and Engineering Fair® 2013), evento que premia e divulga projetos científicos de jovens do colegial.
O evento, que esse ano aconteceu no Centro de Convenções de Phoenix, conta com a participação de mais de 1,500 estudantes de mais de 70 diferentes países, regiões e territórios, que vão em busca de mostrar suas pesquisas independentes.
No desse ano um “produto” chamou atenção, foi uma bateria criada pela americana Eesha Khare, de apenas 18 anos. Mas a bateria não é uma daquelas comuns, ela é um supercapacitor que utiliza uma nanoestrutura, e com isso permite que a bateria seja carregada em apenas… 20 segundos. Além do carregamento rápido, devido a sua estrutura, a bateria tem um tempo de vida de 10 mil ciclos, contra mil ciclos das baterias normais (um ciclo representa uma recarga e uma descarga).
Eesha Khare foi uma das vencedoras do prêmio principal dessa competição, e levou para casa US$ 50 mil (R$ 102 mil). Parece pouco, mas esse dinheiro é apenas da competição, e ela pode ganhar muito mais, já que tem a patente do produto, e que o gigante Google mostrou interesse na bateria, que pode ser usada em celulares, assim como pode ser adaptada e usada até em carros.
Os outros vencedores do ISEF 2013 foram o também americano Henry Wanjune Lin, de 17 anos, que criou um sistema para simular as milhares de galáxias do universo, que levou para casa o mesmo valor que Khare. E o principal vencedor da noite, que levou para casa US$ 75 mil, foi o romeno Ionut Alexandru Budisteau, de 19 anos, que recebeu o prêmio Goodon E. Moore, nome do fundador da Intel, por ter usado inteligência artificial para criar um modelo de baixo custo de carro que dirige sozinho, com um custo total do projeto de US$ 4 mil.
Depois dessas informações fico pensando como pessoas continuam a acreditar que TODOS os jovens são imaturos, e que NENHUM deles tem capacidade de mudar o mundo.
Fonte: InfoMoney, Fayer Wayer