Dragon Ball SERIA CANCELADO se fosse criado hoje. Entenda por quê!

Tempo de leitura: 4 minutos

Dragon Ball marcou a infância de milhões, mas… será que ele sobreviveria se fosse criado nos dias de hoje?

🤔 Entre cenas polêmicas, lições sobre disciplina e coragem, e um ritmo de história que quase não existe mais nos desenhos atuais, muita coisa em Goku, Gohan e companhia provavelmente causaria debates e até cancelamentos.

Neste vídeo, reflito sobre como a arte mudou, por que muitos desenhos clássicos não seriam aceitos hoje e como a cultura atual impacta o que consumimos.

Será que estamos perdendo a essência do entretenimento? Será que as crianças de hoje ainda teriam paciência para esperar o Goku carregar uma Genki Dama? ⚡

Prefere ler? Então leia o post em texto.

Link do vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=hS9E09S0_9k

Quer minha ajuda profissional para resolver seus problemas? Agende um atendimento: https://bit.ly/3whwGrN

Dragon Ball não poderia ter sido criado hoje

Dragon Ball é, para muitos, uma parte fundamental da infância. Assistíamos religiosamente na extinta TV Globinho, antes que ela desaparecesse das nossas manhãs, junto com a alegria de ver desenhos animados em rede aberta. Naquela época, poucos tinham acesso à TV a cabo, e serviços de streaming sequer existiam. Era aquilo ou nada.

Recentemente, motivado por uma onda de nostalgia — e por essa camiseta nova — resolvi revisitar a série. Estou assistindo pela Prime Video e atualmente cheguei ao episódio 32 da primeira temporada. Mas bastaram poucos episódios para me surgir um pensamento inquietante: será que Dragon Ball poderia ser criado nos dias de hoje?

Goku e o cancelamento moderno

Logo de cara, somos apresentados a Gohan, um garotinho de apenas quatro anos. O pai morre, e ele é deixado sozinho numa floresta, jogado ao acaso por ninguém menos que o maior inimigo do pai. Sem comida, sem apoio, apenas a missão de “sobreviver”.

Pensa bem: hoje em dia, isso seria motivo para cancelamento imediato nas redes sociais. Como assim uma criança de quatro anos é abandonada em uma floresta? E ninguém do universo parece se importar? Nem a mãe, nem autoridades, nem conselhos tutelares intergalácticos?

E não para por aí: crianças órfãs treinando para lutar vilões interplanetários, personagens que morrem e ressuscitam como se fosse parte da rotina, e uma cultura de esforço extremo em nome de salvar o mundo. Seria possível lançar isso hoje, em meio a tantas regras, filtros e cancelamentos?

A arte deixou de ser arte?

Esse questionamento me levou a refletir sobre o papel da arte na sociedade contemporânea. Dragon Ball é ficção, é fantasia. Mas hoje vivemos num tempo em que tudo é politizado. A arte não pode mais simplesmente ser lúdica. Precisa, obrigatoriamente, ser educativa, ética, correta — ou será massacrada pela patrulha do bom comportamento.

Claro que críticas são importantes. Mas será que precisamos militar contra tudo? Será que já não podemos mais apenas assistir, refletir e formar nossas próprias opiniões?

Dragon Ball tem muitas lições escondidas: esforço, treino, disciplina, superação. Mas hoje tudo isso é filtrado por lentes hipercríticas. Estamos mais preocupados em apontar erros do que em absorver os aprendizados.

O lúdico foi sequestrado pela atenção

Hoje, desenhos são feitos não para ensinar ou inspirar, mas para reter atenção. O objetivo é prender a criança na frente da tela. A cadência mudou. Antigamente, uma luta era construída com calma, tensão, pausas. O Goku ficava minutos preparando um ataque enquanto o oponente esperava, e tudo era uma dança. Hoje, tudo é frenético, acelerado, sem espaço para pensar.

E aí nos perguntamos: por que as crianças estão ansiosas? Por que tantas são diagnosticadas com TDAH? Talvez a resposta esteja aí. Perdemos o valor do ritmo, da contemplação.

O que perdemos no caminho?

Hoje, os desenhos não formam caráter. Formam consumidores. E talvez por isso eu tenha me chocado ao revisitar Dragon Ball. Não porque ele seja ofensivo, mas porque ele é… humano. Ele apresenta defeitos, excessos, exageros, metáforas, loucuras. Coisas que fazem parte da arte.

A arte deveria nos levar a pensar, a imaginar, a debater. E Dragon Ball fazia isso. Ainda faz.

Se você curte esse tipo de reflexão sobre cultura pop e comportamento, deixe seu comentário e me diga: os desenhos de hoje são melhores ou piores? Você sente falta de algo?

Enquanto isso, vou ali continuar meu episódio — Goku está quase mandando a Genki Dama. Levanta a mão aí e manda energia junto comigo!

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Saiba como seus dados em comentários são processados.