Seis coisas que influenciam o quanto de dor uma pessoa sente

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Sentindo dor

A dor é algo que inevitavelmente iremos sentir na vida, seja ao tropeçarmos e caímos, seja ao levarmos uma pancada, a dor sempre está lá. E alguns estudos feitos no passado comprovaram que a quantidade de dor que sentimos pode ser influenciada por diversos fatores.

A intenção conta. A dor parece ficar maior quando alguém provoca isso intencionalmente, enquanto que se for apenas um mero acidente a dor é aliviada. Foi o que provou Kurt Gray, em um estudo publicado na revista Psychological Science.

Nível de educação. Os números indicam que quanto maior o nível educacional, menor é a chance de sofrer dor durante muito tempo durante toda sua vida, 12% menos para ser mais exato. O estudo não explicou o motivo, mas podemos imaginar que com um nível maior de educação é possível detectar sintomas de doenças quando ela ainda está no começo.

Solidão. Sempre fazendo nossa vida mais triste, e é por isso que quanto mais sozinhos estivermos, mais dor iremos sentir, talvez isso seja culpa da distração que uma companhia pode fazer. Nesse caso quando estiver doente ou com muita dor, não se esqueça de chamar os amigos ou o parceiro.

Odor e dor. Os odores, ou mau cheiro para quem prefere chamar assim, são desagradáveis e incomodam qualquer pessoa, principalmente se você tiver sentindo dor. Por isso um ambiente bom para recuperação é sempre um lugar bem perfumado, afirma um estudo publicado na revista Pain. Deve ser por isso que os hospitais estão sempre perfumados, leiam-se bons hospitais.

Questão de fé. Uma equipe de neurocientistas das universidades de Oxford e Cambrigde demonstrou que mostrar uma imagem ligada à religião para os católicos diminui em 12% a sensação de dor se comparada aos ateus e agnósticos. Comparando as atividades cerebrais dos grupos, os pesquisadores descobriram que a diferença residia que somente nos crentes havia sido ativado o córtex pré-frontal ventrolateral direito.

Carícias. De acordo com o neurocientista britânico Francis McGlone, da Universidade de Liverpool, existe um sistema de fibras nervosas da pele que responde especificamente a estímulos de prazer, como as caricias. Sendo assim, quando acariciamos uma pessoa que está sentindo dor, a atividade dos nervos condutores da dor diminuem consideravelmente. Mas é imprescindível que a carícia seja feita da maneira correta, caso isso não acontece, corre-se o risco de ter o efeito contrário. Segundo McGlone, para que ocorra este efeito é necessário acariciar lentamente e exercendo pouca pressão, e nada como um carinho para diminuir a dor.

Fonte: Muy Interesante

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