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Esse título é realmente para chocar. Tenho guardado esse sentimento há muito tempo, mas chega uma hora que não dá mais, para onde que nossa ciência está caminhando? Ciência essa que tivemos grandes nomes como Galileu, Einstein, Newton, e tantos outros.
Já escrevi aqui muitos estudos científicos, e em alguns coloquei alguns conhecimentos meus no final. Adicionei palavras a estudos bobos, que diziam algo, e tinham uma explicação tão simples para acontecer, mas os cientistas não viam o que estava em sua frente. E sinceramente considero que a ciência está burra, não toda, afinal ainda existem pessoas que realmente estão seguindo o caminho certo.
O que não consigo entender é como alguém passa 5, 6 anos numa faculdade, estudando diversas coisas, e esquece de ver o mundo, e como algumas coisas não precisam do científico para serem explicadas. Para mim a bomba estourou quando vi um estudo que diz que falar sozinho é bom, que falar o nome de um objeto enquanto o procura faz você o achar mais rapidamente, você pode ler o estudo aqui.
Essa bomba vem pelo simples fato dos cientistas tentarem explicar em adultos o que acontece, quando a explicação mais simples, sem estudo, é que quando você fala o nome da coisa, você foca no que está fazendo, e com foco você faz as coisas mais rápido, não tem mistério, não precisa de um estudo com centenas de pessoas para explicar uma coisa tão simples, tão vaga.
Alguns dirão que a ciência é assim, precisa comprovar com experimentos. Se isso é verdade porque vocês não vão atrás da cura do câncer, da cura da AIDS, ou para os psicólogos dessa pesquisa, tentem desvendar a influência do controle financeiro de uma pessoa adulta, se ele foi condicionada a administrar suas pequenas finanças quando criança, ou seja, a influência que tem aprender desde cedo a controlar o dinheiro.
E em pesquisas como essas que citei, por favor, cientistas, saiam do seu cubículo, vejam o mundo, leiam o mundo, algumas das coisas, das coisas não, das besteiras que muitos de vocês estão pesquisando, nós que não temos seu tipo de graduação, podemos perceber com muita facilidade o que acontece, porque não estamos num cubículo fechado, em que só conseguimos enxergar aquilo que é ciência pura.
Nós, “meros mortais”, vemos o verdadeiro mundo, aquele mundo em que sabemos que homens e mulheres têm diferentes fantasias sexuais porque são naturalmente diferentes, que sabemos também que homens ricos preferem mulheres magras, e pobres preferem gordinhas, mas por outro motivo.
Aliás, da uma lida aqui, tem estudos interessantes, como também outros muito bobos, tenta, sai um pouco desse cubículo.
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Concordo que existe muita ciência tendenciosa e até sem sentido sendo feita. Mas elas acabam mais citadas justamente por parecerem descabidas.
As pesquisas direcionadas para o câncer e para a cura do HIV são as que mais recebem financiamento das agências de fomento e dos governos. Foi assim que surgiram as terapias que hoje salvam vidas e inclusive o coquetel distribuído gratuitamente pelo Ministério da Saúde.
As pesquisas em saúde são tão intensas, que a varíola, uma doença que vem matando gente desde os faraós até reis e gente comum, foi erradicada. Essa ciência é burra?
Acho que não podemos generalizar, pois existem pesquisas sérias, trabalhando a todo vapor. A questão é que pesquisas sem muito sentido acabam ganhando mais atenção da mídia justamente por serem o que são.
Abraço!
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Sybylla,
Por favor, leia o texto novamente, o que critico são essas pesquisas malucas, que perdem tempo que poderiam ser usados para pesquisas realmente importantes. E não digo que essas pesquisas importantes estão ficando burras.
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Luaciano,
eu sei ler e li o seu texto antes de comentar, ou nem teria comentado aqui.
Leia o meu comentário mais uma vez, pois eu disse que as pesquisas malucas, como você nomeou, ganham mais holofotes do que as pesquisas sérias e por isso parecem que são a maioria das pesquisas.
Se o seu texto não fosse dúbio, não daria a impressão que você desconsidera a “pesquisa séria”, que não aparecem porque leva tempo, são mais demoradas e devem seguir protocolos mais rígidos.
Uma dica: você que se diz blogueiro, que escreve há tanto tempo, que teve tantos blogs, poderia ser mais educado com o comentarista que chega aqui pela primeira (e agora última) vez.
Grande abraço.
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Sybylla,
Se pareceu que fui mal-educado com você me desculpe, o problema de comentários escritos é que não dá para se perceber o tom de voz. Quando pedi para você ler novamente foi para que percebesse as entrelinhas do texto, onde critico claramente pesquisas inúteis e dou foco apenas a elas, não com o sentido de dizer que “toda a ciência está burra”, mas sim com o sentido de enfatizar, e enfatizar muitos estudos inúteis, independente se a mídia da mais destaque a esse tipo de estudo ou não, e chocar o leitor. E é óbvio que sei que existem milhares de pesquisas muito boas.
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Acho que esse é o mesmo argumento de quem diz “vocês não deveriam perder tempo lutando por X enquanto o governo está roubando”. Cada profissional é livre para se formar e escolher a área de atuação que quiser. Digo isso por que se o autor de tais pesquisas for confrontado com esse argumento “você deveria estar fazendo algo mais útil!” acredito que ele não ficaria satisfeito.
Além do mais nem toda descoberta é fruto de uma pesquisa focada nela, muitas vezes outras coisas foram descobertas antes e deram início à uma descoberta maior. Quem garante que essa pesquisa não vai levar a questionamentos sobre o funcionamento do cérebro? Ou questionamentos relevantes em neurolinguística?
Não vejo muita diferença entre quem diz “tal pesquisa é inútil” e quem diz “ficam mandando espaçonaves pra marte enquanto tem gente passando fome na África”.
Acredito que esse vídeo resume bem o que eu quis dizer:
http://www.youtube.com/watch?v=QEByLQtgm5o
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Leandro Leite,
O problema não é a pesquisa em si, é que ela não explica nada, não trás nada de novo para que, como você diz, possa ser aproveitado futuramente. Se você olhar a pesquisa no site da Super Interessante, vai perceber que eles dizem apenas uma coisa que já sabíamos, que falar o nome das coisas ajuda a focar, mas não explicam o que acontece no cérebro, se com alguma doença isso pode ficar diferente, a idade que isso começa a acontecer, apenas registram um fato, que todo nós já sabíamos. É por isso que critico certos tipos de estudos.