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Essa é uma daquelas brincadeiras saudáveis de criança, em que o único objetivo era a mais pura e simples diversão, sem nada por trás, sem duplos sentidos, sem desvios de ideias, assim simples, como a infância deve ser.
Brinquei muito dessa brincadeira com os meus colegas da minha rua. Para quem não conhece ou não se recorda da brincadeira, ela consistia em ter um dono da rua, esse dono era responsável por não deixar ninguém passar pela sua rua.
A brincadeira era feito no meio de uma rua não tão larga, com calçada em ambos os lados. Uma pessoa era escolhida para ser o dono da rua, as outras crianças ficavam na calçada, o objetivo dessas crianças era passar de um lado para o outro da rua, sem ser pegos pelo dono da rua, se isso acontecesse à pessoa automaticamente se tornava o novo dono da rua.
É uma brincadeira em que podem ser aproveitadas várias coisas, primeiramente há um aproveitamento físico, já que é necessário correr. Há também um trabalho para o pensamento estratégico, tanto dos participantes, que precisavam decidir a hora certa de atravessar, quanto do dono da rua, que poderia prever quem iria praticar a ousadia de tentar atravessar a rua.
Além disso, aprendemos sobre Geografia e História, sim, é isso mesmo que você leu, agora me pergunte como?
– Como? – indagou o leitor.
Simplesmente porque a brincadeira fazia a gente pensar sobre os conflitos por território, em que uma nação não permitia que outra entrasse em suas terras, e se entrassem era preciso “haver uma guerra”. E ainda aprendemos sobre estratégia na batalha, afinal a brincadeira era como uma guerra, mas uma guerra saudável, como deve ser.