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O maior mérito do Plano Real foi ter acabado com a bagunça financeira que existia no Brasil. Após vários planos econômicos e confiscos, o governo finalmente conseguiu colocar em prática medidas capazes de debelar a hiperinflação.
E, mais do que isso, o país mostrou-se maduro o suficiente para respeitar os contratos firmados e seguir num rumo estável. Trata-se de uma obra com alicerces firmes, mas longe de estar concluída.
A consolidação de uma nova etapa de crescimento sustentado ainda depende de ajustes monetários e institucionais. As reformas necessárias vão exigir um esforço imenso da sociedade e incluem a modernização tributária, política, trabalhista e previdenciária do país.
Os governos Itamar Franco e FHC conseguiram avanços macroeconômicos enormes no controle da inflação. O governo Lula não promoveu rupturas e manteve a prioridade no combate aos preços.
Ao mesmo tempo livrou o país dos choques cambiais e trouxe as taxas de juros para patamares mais civilizados. Esse continuísmo na política econômica contribuiu para que o Brasil construísse uma imagem no exterior bem diferente da de grande parte dos seus vizinhos latino-americanos.
Para dar um novo salto e se equiparar a economias ainda mais pujantes como a chinesa, no entanto, o Brasil ainda precisará avançar muito.
Além de uma doença econômica, a hiperinflação foi um flagelo social e uma ameaça política. Aumentava a pobreza, concentrava a renda, impedia o país de se desenvolver e colocava em risco a democracia recém-conquistada.
“Há se não fosse o Plano Real!”
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Ainda bem que o LULA se elegeu porque se não estaríamos hoje igual a alguns países da Europa. Para quem não se lembra FHC implantou o sistema neo-liberal no Brasil, o mesmo que está destruindo economicamente alguns países europeus. Se o Alkimin tivesse ganho a eleição, hoje estaríamos no mesmo buraco. FHC não conseguiu privatizar todas as empresas que queria por falta de tempo, entre elas, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e Petrobras, só pra citar três das maiores e fundamentais empresas do Governo hoje.