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Hoje o filme da semana foi escolhido pelo nosso colaborador João Paulo, que tem muito bom gosto para cinema e escolheu um dos grandes clássicos do cinema, talvez um dos poucos clássicos feitos a partir da década de 90.
O filme conta a história do Drácula, seguindo fielmente o livro de Bram Stoker, por isso o nome “O Drácula de Bram Stoker”, e também é muito semelhante com o filme Nosferatu, da década de 20.
O Drácula de Bram Stoker
Sinopse Original: Em O Drácula de Bram Stoker, Coppola regressa à fonte inicial do mito de Drácula, e desse romance gótico, cria uma obra de arte moderna.
A transformação de Gary Oldman em Drácula – que se transforma de velho em novo, de homem para monstro – é algo realmente espetacular. Winona Ryder coloca a mesma intensidade no papel de uma jovem beldade que se torna o objeto do devastador desejo de Drácula. Anthony Hopkins é o famigerado médico que se atreve a acreditar em Drácula, e depois se atreve a confrontá-lo. Opulento, tenso e simplesmente irresistível, este é o Drácula como nunca o viu antes. E depois de ver O Drácula de Bram Stoker, nunca mais o vai esquecer.
Comentários
João Paulo (GrindHouse Project)
Em 1992 foi lançado um dos melhores filmes de vampiros de todos os tempos. E para muitos, o melhor. O clássico “Drácula de Bram Stoker”. Cada clássico do gênero tem sua importância e marcou uma geração, seja “Nosferatu” de 1922, “Drácula” de 1931, “O Vampiro da Noite” de 1958, um mais recente “Entrevista com o Vampiro” de 1994 e muitos outros.
A direção de Francis Ford Coppola foi brilhante, e o que já é totalmente esperando em se tratando de um diretor de filmes como “Apocalipse Now” e a trilogia “O Poderoso Chefão”. A maquiagem e o figurino no filme foram muito bem explorados. Mas o que mais gostei foi à sintonia da sonoplastia utilizada com as atuações impecáveis de Winona Ryder, que interpreta a personagem principal “Mina Murray” e é claro, Gary Oldman, interpretando “Drácula”. O filme incrivelmente recebeu 4 indicações ao Oscar, para filmes de terror é algo nada comum. Merecidamente ganhou 3.
O filme opta por trazer a história clássica de vampiros, mas deixando claro que não na história inteira, antes que fãs apontem as cenas que fogem dos “padrões”. Os detalhes na maquiagem e no figurino de cada um envolvem ainda mais quem assiste.
Há de ressaltar a primeira meia hora de filme que é simplesmente nostálgica com a cidade (Transilvânia) do vermelho e das sombras. O filme tem como base a paixão proibida, o conteúdo erótico e o prazer que nós sentimos e o prazer que os vampiros sentem.
Enfim, para os adoradores de vampiros é um filme obrigatório no currículo de vocês e para quem não gosta desse estilo de filme e ainda não assistiu “Drácula de Bram Stoker”, vale à pena assistir e conferir se o que é ruim para você é simplesmente “filmes de vampiros” ou os que você assistiu.
Leo Caprara (Minuto do Saber)
Após esse comentário do João não a nada que eu possa falar e, sim só atestar que esse filme é mítico e merece todo o respeito dos críticos, mesmo sendo muito parecido com Nosferatu (década de 20).
As atuações então nem se fala, são muito benfeitas e dirigidas por Coppola.
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Sempre me surpreendendo com o Filme da Semana. Pois em nem sabia que existia um filme do Drácula, quanto mais cinco.
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Márcia Shinaro
Obrigado por acompanha a série e, sim existem vários filmes do Drácula.
Continue lendo os filmes da semana, lhe garanto grandes novas surpresas.
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“Drácula”, do diretor Francis Ford Coppola, é um bom flme, mas não é correto dizer que Coppola segue fielmente o livro de Bram Stoker. A começar pela história de amor entre Mila (Wynona Rider) e o Conde Drácula (Gary Oldman), que é o eixo motriz do filme e que é inexistente no romance. Todos os personagens tiveram suas histórias (muito) enxugadas e, infelizmente, ficaram rasos e até caricatos. Sem falar que o livro possui um ritmo frenético, de suspense e revelações, que o filme não conseguiu alcançar.