E se empresas escolhessem seus diretores como a Igreja escolhe o Papa?

Tempo de leitura: 4 minutos

🕊️ Imagina um conclave… corporativo?

E se, em vez de indicações políticas, favoritismos ou heranças de poder, os próprios diretores de uma empresa escolhessem entre si quem será o próximo CEO?

Neste vídeo, trago uma reflexão ousada (e provocadora):

📌 E se o método usado para escolher o Papa fosse aplicado nas grandes corporações e até no serviço público?

🔍 Você vai ver:

  • O que podemos aprender com o conclave do Vaticano
  • Por que o alto escalão escolher seu próprio líder pode ser mais justo e eficiente
  • Como isso poderia mudar a lógica de poder nas empresas
  • E o que isso diz sobre liderança, meritocracia e democracia organizacional

👔 De Microsoft ao governo, essa ideia pode parecer maluca — mas será que é mesmo?

Prefere ler? Então leia o post em texto.

Link do vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=Ia6brX6U1As

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E se os CEOs fossem escolhidos como o Papa?

Já imaginou se, como no Vaticano, as empresas realizassem um conclave para escolher seus diretores, gerentes e CEOs?

Parece loucura, mas pense comigo: no Vaticano, os cardeais – figuras do mais alto escalão da Igreja Católica – se reúnem em uma sala, sem contato com o mundo exterior, e só saem quando chegarem a um consenso sobre quem será o novo Papa. O escolhido surge dali mesmo, entre eles, a partir da experiência, da história e da convivência mútua. E só é eleito se a maioria concordar. Uma decisão coletiva e, ao mesmo tempo, estratégica.

Agora imagine levar esse modelo para o mundo corporativo.

Pense em uma grande empresa: Google, Microsoft, Apple… E se, em vez de o CEO nomear o próximo da sua confiança, ou o dono da empresa simplesmente apontar alguém, fossem os próprios diretores, os líderes mais experientes, que escolhessem quem vai liderá-los?

Não haveria favoritismos fáceis. Afinal, quem escolhe está escolhendo seu futuro chefe. É aquele que vai definir sua rotina, sua estratégia, seu bônus no fim do ano. Vai mesmo votar no amiguinho só porque se dão bem? Duvido. É o momento de pensar com frieza e escolher alguém com visão, competência e alinhamento real com os valores e necessidades do grupo.

Claro, sempre há riscos. Podem surgir alianças, panelinhas, trocas de favores. Mas o peso da escolha – e o fato de que essa pessoa vai comandar diretamente quem votou – já muda muito o jogo.

Esse modelo teria força principalmente para cargos de alto escalão. Não estamos falando do novo estagiário votar para gerente. Seriam decisões tomadas por quem já está imerso na cultura da empresa, que conhece o funcionamento interno e tem bagagem para avaliar lideranças.

E se a gente estendesse isso para o setor público?

Já pensou se os próprios servidores públicos escolhessem seus diretores ou chefes? Ou, quem sabe, se secretários de governo fossem eleitos por seus pares técnicos, e não por interesses políticos de cima? É ousado, claro. Mas o que não é ousado no nosso sistema já engessado?

E não me venha dizer que isso é antidemocrático. Pelo contrário: é uma democracia especializada. Não é todo mundo que vota – como nas eleições presidenciais – mas sim quem entende do assunto, quem vive a realidade daquele setor ou instituição.

É o que já acontece, de certa forma, em sistemas parlamentaristas como o britânico, onde os membros do parlamento escolhem o primeiro-ministro. Mas o conclave tem um charme a mais: o voto é secreto, no papel, sem pressão social ou política. Você vota com consciência, não com medo de desagradar.

Será que esse método é o melhor? Não sei. Mas funciona há séculos dentro da Igreja. E talvez seja hora de considerar que ele pode funcionar também no mundo dos negócios e da gestão pública.

Uma ideia para refletir.

E você? O que acha? Funcionaria ou seria um desastre total colocar um conclave para decidir o futuro da sua empresa ou do seu país?

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