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Já faz um tempo que tenho tido várias ideias de texto, mas não quis expressar. Na transição do final do ano passado e o início desse, silenciei em diferentes dimensões (em especial, na escrita). O silêncio me instiga muito, propicia uma conexão comigo mesma que transcende definição. E são esses momentos propiciados que me fazem valorizar tanto o silêncio, que muita gente despreza.
As pessoas falam muito, seja pessoalmente ou virtualmente, através das redes sociais. Falam o que devem e o que não devem, por vezes até transgredindo a barreira de privacidade do outro ou até deles mesmos. Esquecem de apreciar o vazio que o silêncio traz. Vazio esse que não é sinônimo de tristeza, mas a oportunidade de se desconectar do mundo e se conectar com sua essência.
A gente vive num mundo tão barulhento, que quando o silêncio reina, muitas vezes, incomoda, fazendo com que as pessoas não se contenham e procurem barulho, vindo do outro ou feito por eles mesmos.
As pessoas esqueceram o valor do silêncio e eu queria lembrar disso.
O silêncio pode indicar respeito ao momento do outro.
O silêncio comunica, já dizem por ai: “um olhar vale mais que mil palavras”.
O silêncio é o gatilho para a nossa mente entender que ali é um momento nosso e nos proporcionar um maior auto-conhecimento.
O silêncio traz concentração. Prova disso temos no grande mestre Ayrton Senna.
O silêncio inspira…ideias, vidas.
São muitos os pontos positivos negligenciados pelas pessoas, mas tem uma coisa que desprezo no silêncio. Infelizmente, ele também pode ser culpa, indiferença. O silêncio de quem te magoou, machuca mais ainda. O silêncio de quem te feriu é covardia.
Cultive o silêncio em sua vida, mas que seja puro, refletindo o bem para você e para quem te rodeia.
Aprecie o silêncio.
Ele faz bem.