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Sim, mas o que chamamos de diferença vai além dos hábitos, da cor dos olhos e da classe social. Aparentemente são as diferenças genéticas que geram alguma forma de atração. Uma pesquisa realizada pela geneticista Maria da Graça Bicalho, do Laboratório de Imunogenética da Universidade Federal do Paraná, dá pistas de que a força dos genes pode ser maior do que pensamos na hora de escolher os parceiros. Existe algo chamado Complexo Principal de Histocompatibilidade (conhecido pela sigla MHC), uma região do nosso genoma na qual ficam vários genes que determinam a resposta imunológica do organismo.
Do ponto de vista biológico, seria bom que os indivíduos com MHC bem diferentes ficassem juntos, para melhorar o sistema imunológico. E parece que é bem isso que fazemos. “Comparamos a compatibilidade entre os MHC de 90 casais reais com 300 casais de um grupo de controle formado aleatoriamente. Constatamos que de fato buscamos essa diferença”, diz Maria.