Nossos heróis

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Pai, mãe e filho

Estas simplórias palavras vêm brindar, de forma singela, a existência destas figuras tão queridas e essenciais à nossa formação: o pai e a mãe.

Na infância, os pais são a lente com que enxergamos o mundo. São nossos heróis. São pessoas por quem prezamos incondicionalmente. Quem nunca se envolveu em uma briga ou discussão – durante o maternal ou durante as primeiras séries de ensino – consequência de um ataque verbal à nossa digníssima mãe? Durante a infância, inicia-se o processo de formação de nossa identidade e essência, e deste modo, buscamos por espelhar nossas atitudes nas de nossos pais.

A adolescência, por sua vez, é prova de fogo para nossos heróis. Como jovens, sentimos uma necessidade latente de busca por nossa própria identidade e afirmação. Nesse momento, de certa forma, afastamo-nos de nossos genitores; optamos por renegar alguns valores absorvidos durante a infância. Navegamos por outros mares culturais, identificando-nos com novos estilos (alguns tão exóticos quanto possam ser), escutando músicas deste ou daquele gênero específico, aderindo à determinada “tribo” social. As explosões de hormônios e o corpo em formação fazem de nós criaturas irritadiças, ansiosas e impacientes, e os pais, com toda a paciência de que dispõem, suportam-nos e guiam-nos por tão áspera trilha. É comum que se ouça deles, palavras de saudade do tempo em que éramos crianças.

Chegamos então à vida adulta, fase em que finalmente encontramos nossa essência. Sabemos quem somos, onde estamos, o caminho por onde trilhar. Nesta etapa, as responsabilidades vêm à tona. O trabalho surge como condição imperiosa à sobrevivência. Aqui, não menos de uma vez, aperta o coração “tudo aquilo que fica daquilo que não ficou”, que é a saudade da infância querida, tempo em que as alegrias e brincadeiras eram constantes. Agora, enxergamos claramente que a vida adulta é recheada de percalços e dificuldades.

E nossos pais e mães? Ainda estão ali, nos apoiando e acolhendo em momentos de tempestade. Nossos pais são nossos verdadeiros amigos, pois nos conhecem como ninguém. Dizem-nos as coisas que qualquer um jamais falaria. Estas pessoas têm por nós amor incondicional, e sempre, de alguma forma, conseguem abrilhantar essa grande aventura que é a vida.

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