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Você já parou para pensar em quantos universos você habita?
Talvez um cético diria para eu me recolher e parar de dizer certas coisas, pois o universo é um só.
Mas, eu insisto, e convido você a perceber o mundo de outra forma.
Pense sobre os lugares que você anda, sobre o seu “eu”, e lembre de quem você foi ontem.
Cada lugar que você toca seus pés pode ser considerado um pequeno universo, pois são distintos.
Mas não me refiro aquele lugar que você viaja uma vez ao ano, estou falando sobre os espaços que você ocupa rotineiramente, e que fazem você perceber as sutis diferenças.
E você consegue observar o quanto cada universo muda você? Ou o quanto de você muda os pedaços do universo.
Talvez essa seja uma conversa complexa. Quem sabe, o mundo tenha me convidado a me despir da lucidez.
Enquanto isso, alguns tão “normais”, não conseguem perceber o que acontece a sua volta.
Já diziam alguns antes de mim: “Alô, alô Marciano, aqui quem fala é da terra. Pra cariar, estamos em guerra, você não imagina a loucura”.
Nesse momento, confesso que não consigo apontar no mapa em que lugar estou.
Em qual universo meus pés estão fincados?
Mas, pensar sobre isso já faz com que eu observe o mapa de outra forma.
Então, há possibilidades de trilharmos novas direções. “Para o infinito e além…”.
Cá entre nós, não preciso ir muito longe. Quero deixar algumas pegadas. Respirar fundo e pensar: Vou deixar um pouco de mim, e levar um pouco daqui.
Eu hábito alguns universos, e desejo conhecer mais.
A mala é pequena, a distância longa, e o trânsito às vezes nos desanima.
Mas, preciso insistir: Quer ir comigo?