De repente Eduardo seria o próximo presidente

Tempo de leitura: 2 minutos

Eduardo Campos

Não há como começar esse texto de uma forma feliz. Ele não era meu familiar, ou mesmo um amigo, mas sua morte me chocou de uma forma imensa. Era um “garoto” que estava no auge de sua carreira, um homem que poderia se tornar a pessoa mais importante do Brasil, mas em um acidente trágico, que ainda não se sabe o motivo, ele partiu.

Foi triste sim, e devemos todos lamentar a morte de um cara que tinha tudo para ser uma figurinha política muito recorrente nos próximos anos. Ele foi embora, e de repente percebemos que Eduardo seria o presidente eleito de 2014.

A verdade é que essa não era a verdade. Eduardo ocupava apenas o terceiro lugar nas intenções de voto, não estava nem sendo cogitado para um segundo turno. Era apenas um candidato ali disposto a “atrapalhar”. No sul e sudeste quase ninguém sabia quem ele realmente era, ele era somente o Eduardo que estava junto com a Marina para disputar as eleições.

Ele morreu e então apareceram milhares de pessoas dizendo que ele era um exemplo de pessoa, citando a entrevista que ele deu no dia anterior a sua morte, dizendo que ele só queria mudar o Brasil. Mas é certo que existem duas possibilidades, ou as pessoas criaram isso porque ele partiu, ou então estavam escondendo o jogo e ele seria realmente o nosso próximo presidente.

Não tenho aqui a intenção de dizer se realmente Eduardo era o melhor candidato, mas quero fazer uma reflexão sobre a síndrome da pessoa que se vai, aquela de que as pessoas dão valor a outras pessoas somente depois que elas partem. De repente Eduardo morreu e agora ele era a melhor opção para o Brasil. Além disso, podemos fazer outra reflexão sobre a vida, em que devemos aproveita-la a cada dia. Eduardo estava no auge da carreira, tenho certeza que ele estava se sentindo muito feliz, mas de repente tudo acabou, ele com certeza nem teve tempo de lutar.

Talvez ele fosse o próximo presidente, talvez não, o que importa é que a morte de Eduardo mudou totalmente o jogo eleitoral, e eu acho sinceramente que deveria ajudar a mudar a gente também.

4 Comentários


  1. Eu acredito que ele não ia sair do terceiro lugar,eu nem sabia quem era ele na verdade.

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  2. Bom, a ideia principal (já que ele tinha vinculo forte com o PT, ate sendo 1 ministro no governo lula), era que essas eleições de 2014 era somente 1 prévia para seu nome como candidato. A ideia principal era que entre 2014 a 2018 ele fosse integrado ao PT e indicado para eleicoes de 2018 pelo PT.

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  3. como presidente não seria grande coisa, (jovem, dinamico etc) Collor tambem era assim, agora com estas descobertas feitas sobre o quem é o dono do avião vem a tona um monte de coisas( Bastidores da campanha, doações, troca de favores, e muito mais ) e ate onde eu sei o estado de PE padece com maus governos.

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