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Porque todo dia é dia dela!
Uma vez, a grande escritora Agatha Christie, a quem devo o prazer de ter lido suas obras de mistério, deixou Poirot um pouco de lado e escreveu que “o amor de mãe é diferente de qualquer outra coisa no mundo. Ele não obedece lei ou piedade, ele ousa todas as coisas e extermina sem remorso tudo o que ficar em seu caminho”.
A longo ou a curto prazo, ter o amor dela é essencial e o melhor é saber que ele não morre, apesar de tudo. Eu, ao contrário de Agatha, não sou nenhum escritor de livros policiais e de pensamentos dispersos tão belos quanto esse, mas sei escrever! Fiz esse poema para todas que praticam a maravilhosa arte de ser mãe. E você só pode escrever com alegria daquilo que é bom para você. Aí está, como forma de felicitação pelo dia de hoje:
“A história gritou meu nome,
O destino me deu a vida.
Fui limpo do teu sangue e tive fome,
Desafio. Começava a grande lida.
Alimentou-me e, assim, cresci.
Às vezes, porém, esqueci
Que foi de ti que nasci
E fiz, causei, magoei, menti.
Eu, o Rei Lear, confiei em “amizade” velha…
Errei, voltei. Tu foste minha Cordélia.
Pedi a mão, me deste o braço.
Pedi atenção, tive o regaço.
Pessoa feita, sei hoje o que pequeno fiz
E como criança ainda me tratas feliz.
Só quero que agora ou depois
Sejas feliz na lei a que enviada sois.
Quero que a Terra, lar tantas vezes teu,
Te mostre em flores o amor que é meu.
Vivo contigo, o espírito não teme.
Te amo, I love you, je t’aime.”
(FERNANDES, Rafael Italo. À minha mãe. Rio de Janeiro, 2011)
Texto por Rafael Fernandes.
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Mãe eu te amo!
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Victoria Maria,
Diga isso a ela.